CSG esclarece que câmeras não multam e alerta aos motoristas para que respeitem os limites de velocidade

As câmeras de monitoramento implantadas nas rodovias ERS-122, ERS-240, RSC-287, RSC-446 e RSC-453, que cruzam o Vale do Caí e a Serra Gaúcha, têm a função de análise de tráfego e não de fiscalização de velocidade. No total, 42 dispositivos do Sistema de Análise de Tráfego (SAT) foram posicionados pela CSG em pontos estratégicos das rodovias concedidas. Os equipamentos estão instalados em suportes visíveis e sempre antecedidos por placas que informam o monitoramento eletrônico.
Diferentemente dos 25 radares e redutores de velocidade que entraram em operação no início de fevereiro, o objetivo do SAT é compreender o comportamento do trânsito nesses locais para subsidiar novos projetos, assim como atender as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Entre as funcionalidades do SAT estão a análise automática de veículos, contagens volumétricas, medições de velocidade e densidade, além da geração de dados estatísticos detalhados por tipo de carro, categoria e trechos percorridos. Os dados obtidos serão compartilhados com o poder concedente, permitindo que os órgãos públicos também contribuam com estudos e ações para aprimorar o trânsito em todo o RS.
O engenheiro Paulo Negrini, membro do Programa de Redução de Acidentes (PRA) da companhia, reforça que o equipamento de SAT não multa, mas que os condutores que desrespeitam o limite de velocidade estão sujeitos a penalidades.
“As rodovias que cortam o Vale do Caí e a Serra Gaúcha enfrentam um fluxo intenso de veículos em determinados horários, impulsionado principalmente pela presença de indústrias e pelo grande número de acessos. Além disso, os municípios destas regiões são próximos uns dos outros, o que gera tráfego por vários motivos como estudo, trabalho, médicos entre outras necessidades”, contextualiza.
Negrini acrescenta que respeitar o limite de velocidade é fundamental para garantir a segurança de moradores, trabalhadores e viajantes ocasionais.
“Para não ser multado basta respeitar o limite da via e ter atenção às placas de sinalização. Se o motorista estiver dentro do permitido na via, não será multado", enfatiza
O presidente da CSG, Ricardo Peres, reitera que a empresa trabalha para a proteção da vida de seus clientes e comunidade ao entorno das rodovias, e que esse é um valor inegociável para a concessionária.
“Já estamos com programas de segurança nas estradas como o Caminhos Seguros e Rodovia Segura, temos o PRA, investimos fortemente em sinalização na via tanto horizontal como vertical. Nós também interligamos câmeras dos pórticos de pedágio eletrônico free flow ao comando do 3º Batalhão e recentemente instalamos cinco painéis de mensagem variada, somando onze equipamentos informativos em todo bloco 03. Além disso colocamos em funcionamento 25 radares e controladores de velocidade e vamos adotar outras medidas para educação no trânsito e redução de acidentes nas estradas concedidas”, afirma Peres.
PRE solicita atenção à sinalização na via
O comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, capitão Melk Lima de Almeida, faz um alerta para que os motoristas fiquem atentos às regras de sinalização. Ele reforça que as câmeras não têm caráter punitivo quanto ao excesso de velocidade, mas que é preciso respeitar os limites indicados pelas placas para evitar sinistros.
“O Comando Rodoviário da Brigada Militar tem observado que alguns condutores acabam usando o freio de maneira abrupta na rodovia, diante da visualização destas câmeras, confundido com radares e outros meios de fiscalização eletrônica, quando na verdade são equipamentos de monitoramento de fluxo. Isso pode acarretar situações de risco para a segurança no trânsito. Nesse sentido, reiteramos a necessidade de respeito às regras de trânsito, especialmente quanto aos limites de velocidade. Informamos também que as câmeras são fundamentais para a análise e controle do tráfego e que não é preciso reduzir a velocidade com frenagem brusca ao visualizar estes equipamentos”, destaca o comandante.
Confira os trechos com o Sistema de Análise de Tráfego (SAT)
ERS-122
Nos km 4, 11, 19, 24, 26, 37, 45, 54, 59, 64, 67, 74, 79, 81, 85, 91, 93, 96, 108, 128, 130 e 151, entre São Sebastião do Caí e Ipê.
ERS-240
Nos km 3, 12, 16, 30 e 32, entre São Leopoldo e Montenegro.
ERS-287
Nos km 1, 4, 6 e 14, em Montenegro.
ERS-446
Nos km 0 e 6, entre São Vendelino e Carlos Barbosa.
ERS-453
Nos km 104, 111, 116 e 121, entre Bento Gonçalves e Farroupilha.
BRS-470
Nos km 221, 225, 228, 230 e 232, entre Garibaldi e Carlos Barbosa.
O que pode multar?
Somente os radares e redutores de velocidade podem aplicar multa no momento da passagem, caso o veículo ultrapasse o limite de velocidade permitido naquele local. Mas, para que isso ocorra é preciso que o motorista esteja infringindo o limite da via. Para saber onde estão os radares/redutores de velocidade no trecho de rodovias CSG acesse: https://abrir.link/LmJRO
Sobre a concessão da CSG
O conjunto de estradas concedidas à CSG representa 271,5 km. A empresa é responsável pela administração e manutenção da totalidade da ERS-122 (km 0 ao 168,65), ERS-446 (km 0 ao 14,84) e ERS-240 (km 0 ao 33,58), além de trechos da RSC-453 (km 101,43 ao 121,41), BR-470 (km 220,50 ao 233,50) e RSC-287 (km 0 ao 21,49).
As rodovias fazem parte dos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Triunfo e Vacaria.
Iniciado em fevereiro de 2023, o contrato de concessão de 30 anos, entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a CSG, prevê investimentos superiores a R$ 4,6 bilhões, com obras de duplicação em 120 quilômetros, implantação de 59,96 quilômetros de terceiras faixas, ampliação da segurança viária e sinalização, atendimento 24 horas, manutenção, entre outras ações.